sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Saindo com o bebê (Parte 2: O que levar?)

Como prometido (mesmo que há muito), eis a segunda parte sobre saídas com o bebê.

Uma dúvida que me ocorria frequentemente na gravidez era "O que levar quando eu for sair com o bebê?".
Eu sou um tanto quanto esquecida, mas ao mesmo tempo não gosto de passar apertos. Nas primeiras vezes eu saía com mais do que o necessário e com o tempo eu fui conhecendo melhor o Enzo e as necessidades dele e tudo ficou mais fácil.
No começo, o bebê mais novinho demanda mais quantidade, ou seja, mais roupas, mais fraldas, mais paninhos de boca. Além de sujar a fralda toda hora, era frequente a fralda do Enzo vazar e molhar a roupinha, ou seja são muitas trocas de roupas mesmo. Até nisso tem algo nos avisando pra não sair de casa antes de um mês, né? Pois é, depois disso vai melhorando, e depois de 3 meses você até esquece de trocar a fralda (não faça isso, tadinho! mas acontece sim hahaha).  Enfim, cada bebê é um bebê, mas há uma seleção de itens básicos que você não pode esquecer.

Passeio básico:
- Trocador portátil: Melhor invenção de todos os tempos, é prático e evita constragimentos ao trocar o bebê na cama de alguém por exemplo. (Obrigada Olga!)
- Lenço umedecido
- Pomada para assaduras
- Fraldas descartáveis: Calcule quanto tempo vai ficar fora e analise a frequência das fraldas sujas do bebê. Imagine um número e leve um tanto a mais :)
- Fraldas de pano: Gorfou mais que o esperado? Fez xixi no trocador? Elas resolvem.
- Paninhos de boca: Sempre carregue muitos, não ocupam espaço e são necessários.
- Trocas de roupa: Novamente calcule conhecendo o seu bebê e leve um pouco a mais. Lembrando sempre que o tempo pode esfriar ou esquentar.
- Manta de acordo com o clima: Nos primeiros meses é indispensável, para cobrir o bebê do vento ou do sol. Depois disso não é tão usada, mas é sempre bom ter uma principalmente quando o tempo muda de calor escaldante para vendaval inesperado.
- Brinquedos e/ou mordedores: Quanto maior o bebê, maior a necessidade de entretê-lo.
- Documentos do bebê: Sempre carrego comigo os documentos dele, principalmente a carteirinha do plano de saúde, porque a gente nunca sabe né.

Opcionais:
- Mamadeira, pote para fórmula, água em garrafa térmica: Para bebês alimentados por fórmula
- Papinha, frutas, colher, sucos, água e babadores: Para bebês maiores de 6 meses
- Troca de roupa para mãe (uma blusa ou vestido): Vi essa dica em um blog uma vez e nunca o fiz, mas dias atrás o Enzo vomitou muito em mim e eu desejei muito ter levado uma blusa extra.
- Termômetro: Para mamães neuróticas e hipocondríacas (:
- Escova de cabelo: Para bebês muito vaidosos (ou cabeludos)!
- Batom da mamãe, chaves de casa, carteira e documentos da mamãe: Para aquela que como eu, em algumas saídas, abdicam da própria bolsa e usam um compartimento da deles. A gente pode! Hahaha

Espero ter ajudado futuras mamães, mamães inexperientes e até vovós/titias corujas (daquelas que puxam a orelha das que são mães) que sei que estão por aqui!
No próximo post, a parte 3 da série "Saindo com o bebê", aguardem! :)





Maternidade aos vinte e poucos

Eu poderia chegar aqui citando música do Roberto Carlos: "eu voltei e agora é pra ficar...", mas seria piegas e eu nem gosto tanto dele assim (com todo o respeito à contribuição dele para a música brasileira). Eu poderia também pedir desculpas pela ausência, mas seria até mesmo indelicado da minha parte, pois sabemos que não foi apenas uma ausência e sim um abandono. Eu poderia até, ignorar o fato de que não posto nada há 17 meses (há linhas de maternagem que contam a idade dos bebês assim) e ir direto abordando qualquer assunto, mas eu não sei fazer isso e nem acho muito bacana. Portanto, decidi que eu deveria me explicar e aproveitar o assunto pra falar do que é ser mãe nessa fase da vida.
Não muito tempo após minha última postagem eu e o Caio terminamos, e apesar de ter sido de comum acordo, nenhuma separação é fácil. Nos primeiros meses eu até tentava postar no blog, mas pra todo lado que eu olhava havia um pouco da nossa história, e saber que eu teria que me explicar em algum momento, me desmotivava cada vez mais. Depois de um tempo, eu estava tão preocupada em me encontrar novamente no meio de toda a maternidade, que acabei desistindo disso tudo sem sequer perceber.
Não é fácil lembrar de ser mulher quando se é mãe, não é fácil ser mãe quando se está preocupada em também se sentir mulher, e ter vinte e poucos anos só piora as coisas. Quando temos essa idade queremos viver tudo o que todo mundo nos diz pra viver, somos constantemente bombardeados com a informação de que esse é o "tempo de nossas vidas", e que se não fizermos tais coisas agora não faremos nunca mais. Esses incentivos externos bagunçam a cabeça de qualquer mãe jovem e solteira, e foi assim que me perdi pelo caminho.
Tropecei algumas (muitas) vezes na dificuldade em conciliar a menina mulher de 23 anos que quer curtir, beber e ir em todas as baladas possíveis, com a mãe coruja que gosta de dormir junto com o filho e que odeia passar muito tempo longe da cria. Não vou dizer que não tropeço mais, aliás confesso que ainda tropeço muito, mas tenho a certeza de que a cada vez que levanto de uma dessas topadas da vida fico um pouquinho mais madura.
E é assim, espero que um pouco mais madura do que há (quase) um ano e meio, que volto a escrever no blog. Pretendo seguir com a mesma linha que comecei, só "tirei a poeira" e mudei umas coisinhas de lugar. No mais, sejam bem-vindos de volta e sintam-se obrigados à vontade pra comentar.



terça-feira, 17 de setembro de 2013

Saindo com o bebê (Parte 1: Quando sair?)

Nota: Dessa vez eu não vou nem me desculpar, primeiro porque já virou clichê, e segundo porque tive um mês realmente difícil. Além das complicações para postar (ainda sem computador), recentemente perdi o meu avô e não tive muito pique para voltar aqui. Com o tempo me ajudando a digerir, farei um post solene o suficiente para falar de um assunto assim, triste. Por ora, vamos continuar os trabalhos - como ele certamente gostaria que eu o fizesse - e retomar o raciocínio da última postagem.

Depois de descrever para vocês a minha experiência de sair sem o bebê, resolvi que dessa vez deveria falar sobre sair com o bebê. O que é ainda mais difícil, porém, mais prazeroso. Como eu quero escrever muito sobre isso e ninguém vai ter paciência para ler tudo de uma vez (hahaha), vou postar em partes.
Antes de mais nada quero expressar publicamente a minha indignação com algumas mães que sem ao menos refletir sobre o tema, saem batendo perna por aí com bebês recém-nascidos, levando-os para qualquer lugar a qualquer hora. Acho válido declarar aqui que sou a favor de se respeitar o bebê, seu tempo, seu organismo, suas necessidades.
Por isso, nessa primeira parte vou falar de uma regrinha básica que usei com o Enzo. Cada um é cada um, é válido pesquisar sobre o assunto e conversar com o pediatra

Antes de 1 mês:
A regra é ficar em casa, com exceção para ir ao pediatra e tomar vacinas. O bebê é muito sensível a tudo, germes, bactérias, luminosidade... Além do mais, a sua própria casa ainda é um lugar desconhecido para ele, então para quê a exposição a mais coisas desconhecidas? Deixe ele primeiro se acostumar com a casa e com o fato de que veio ao mundo.
Foto: Enzo saindo da maternidade.








De 1 mês à 3 meses:
Pode ir a casa de familiares e amigos, mas com moderação. Apesar de mais "fortinho" o bebê ainda é sensível, então é bom evitar ao máximo lugares com muita gente, muito barulho, e também evitar ficar muito tempo fora de casa em um local que não tenha todo conforto necessário (por exemplo, casa de amigos sem filhos). Ainda tem o fato de que até uns 3 meses os bebês ainda fazem muita bagunça com xixi, cocô, vômito, e gastam muitas trocas de roupa em poucas horas, o que torna mais inviável ficar muito tempo fora de casa.
*No meu caso que não moro com o pai do Enzo foi quando começamos a passar os finais de semana dormindo fora, mas sempre com tudo o que era necessário (berço, roupinhas, fraldas, etc) e também a casa do Caio é 300m de casa qualquer coisa que faltasse era só buscar.
Foto: Casa do Caio com a bisavó.


A partir dos 3 meses:
Aí sim se torna mais fácil para mãe e mais conveniente para o bebê saídas para lugares mais movimentados como restaurantes, shoppings e festas. Óbvio que ainda vale respeitar e conhecer o seu filho (o que vale para toda vida), mas após os 3 meses o sistema imunológico do bebê já está um pouco mais preparado para essas atividades.
Foto: Meu aniversário em um restaurante japonês, a primeira vez que ele saiu, dormiu praticamente todo o tempo.



Outra coisa que eu gostaria de acrescentar, a primeira vez que fui à uma festa com o Enzo (aos 4 meses) dei azar, já havia ido ao restaurante, ao shopping, mas foi em um dia frio e a festa que estava planejada para ocorrer dentro e fora do salão teve que ser apenas dentro. O frio não é o problema e sim a aglomeração de pessoas, em um local abafado, em um período de frio. Resultado? O Enzo pegou uma gripe que me tirou o sono por várias noites, muita tosse, nariz entupido e falta de ar. Agora imaginem a mesma gripe em um bebê de 2 meses? Entendem por que não é legal arriscar? Por isso não concordo quando uma mãe fala que foi ao shopping com um bebê de 22 dias, é correr um risco desnecessário. É importante sempre respeitar o tempo do seu filho! :)



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Saindo sem o bebê

Nota: Odeio chegar aqui tendo que me desculpar por uma nova ausência, ou como comentou a Flávia um segundo chá de sumiço. Infelizmente é tudo o que posso fazer, então vou resumir:
- Meu computador resolveu não ligar mais, e hoje por gentileza do Caio estou usando o notebook dele.
- Minha ajudante, companheira de fé, tia Maria teve apendicite e ficou afastada, sem a ajuda dela durante a manhã ficou difícil usar horas de sono na madrugada para escrever, mas ela já voltou e está recuperada :)
Agora vamos ao que interessa!

Bom, a primeira vez que uma mãe sai sem o seu bebê é como um segundo parto, com a diferença que a separação física é ainda maior e mais desconfortável, além de angustiante. Você passa 9 meses com aquele serzinho na barriga e sente como se ele fizesse parte de você, daí vem o parto e vocês se separam, e agora não são mais um só. Então você se reencontra com aquele pedaço de você, passa a se sentir completa e não quer se separar dele nunca mais. Se ele não estar dentro de você já é estranho, imagina então quando ele está longe?
A primeiríssima vez que saí sem o Enzo foi em uma ocasião de muita tristeza, para ir ao velório de uma amiga muito querida, ele tinha apenas um mês e mamava muito, tive que ir entre uma mamada e outra, e ainda não pude estar presente no enterro. Acontece que uma experiência desconfortável se tornou horrível, nem preciso entrar em detalhes para se conceber a mente de alguém que acabara de se tornar mãe e que foi obrigada a lembrar que as pessoas morrem, inclusive as mais queridas e as mais jovens também. Depois disso foi difícil eu querer sair sem o Enzo, mas numa segunda ocasião fui receber um amigo recém chegado dos EUA numa manhã fria, e naquele cenário da perda recente de uma amiga, o que mais queríamos era nos abraçar, então eu fui, mas não fiquei mais que uma hora. E depois disso, houveram algumas idas de cinco minutos à padaria, à conveniência, aquelas coisas que a gente nem acha que é sair de casa, até ter um bebê.
Eis que, mês passado, eu tive um compromisso super importante: o casamento da minha cunhada. Que além de importante por si só, eu ainda era madrinha. Além de ser um evento longo, seria em outra cidade e a óbvia primeira reação foi "vamos levá-lo". Acontece que duas semanas antes do casamento fomos à um aniversário com ele e provavelmente de lá (não dá para ter certeza), ele saiu resfriado, tossia muito, engasgava, enfim, um sofrimento. Após considerarmos a recente recuperação dele, o frio, o desgaste, resolvemos que ele não iria no casamento e ficaria com a minha mãe em casa. Para isso, passei a semana ordenhando leite para ser oferecido de preferência no copinho (mas na hora do desespero até mamadeira a avó ofereceu), e também para o caso de uma emergência tinha uma lata de leite artificial, pouco usada de quando ele saiu da maternidade. Antes de sair ele mamou e então partimos, a viagem para Rio Preto pareceu mais longa do que de costume, durante a cerimônia não consegui parar de pensar nele, a festa foi ótima e ao mesmo tempo angustiante, e a viagem de volta parecia que nunca ia terminar. Mas tenho que admitir que enquanto a minha "parte mãe" se remoía por dentro, a minha "parte mulher" se divertiu horrores. Tomei 2 goles de vinho lambrusco que amo, e um pouquinho do champagne do brinde aos noivos, comi comida de casamento (incluindo docinhos maravilhos de chocolate) e dancei horrores. Sério, amo dançar e era o que eu mais sentia falta da minha vida "não-mãe", então se teve uma coisa que eu fiz foi dançar.
Aí vão as fotos:
Look da noite! Hahaha

Noivos lindos, e meu sobrinho lindíssimo!

Madrinhas :)

Make feito por mim (hahah pobreza) e cabelo Sandro Hair

Sogrão!

Começando a perder a linha...

Ele simpático de copo na mão, e eu simpática de tanto descer até o chão haahaha

Voltando...
Não foi fácil deixa-lo, foram muitas horas longe do meu bebê e a todo momento eu pensava nele, me preocupava, ligava. Não estou aqui para ser hipócrita, também não sou do tipo que mente, então a verdade é que ele sofreu sim. Ele não gosta de chupeta, nem mesmo de mamadeira (o desespero da avó foi recusado), ele gosta mesmo é do peito da mãe e como diz o popular ele usa de chupeta (ainda faço post sobre isso, não concordo com o termo, prefiro "necessidade de sugar"), e quando ele viu que não tinha o que ele queria (mesmo tendo alimento) ele fez o que ele quase nunca faz, chorou e muito. Mesmo assim, continuava esbanjando seu bom humor com seus famosos sorrisos, a noite até rendeu uma bela foto tirada pela minha mãe.
Bagunçando com a vovó

Quanto a mim, sendo sincera novamente, por um lado eu gostei sim, tive uma sensação de liberdade, pude me acabar de dançar como sempre gostei e há muito não fazia. Se eu faria novamente? Não, é fato que eu me diverti, mas não gosto de ideia de ter sido as custas do sofrimento dele. Por enquanto ele mama exclusivamente, e daqui uns dias vou começar a introdução alimentar, quem sabe como vai ser daqui a uns meses ou até mesmo depois que ele fizer um ano? Provavelmente vai ser mais tranquilo e ainda terei muito tempo para me divertir sem ele, então o que mais quero por enquanto é curtir essa fase de dependência me divertindo com ele.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Meu chá de sumiço!

Diz a "lenda" (e a lenda nesse caso é minha mãe), que não se deve começar um discurso (isso aqui é discurso?) pedindo desculpas, mas então vamos fingir que não comecei pedindo desculpas, afinal comecei explicando que não pode pedir desculpas... Ok, agora eu compliquei tudo! O que quero dizer é que sinto muito pela minha ausência durante o mês de maio. Na verdade, fui ausente em vários aspectos nesse mês de maio, e os fatores são tantos que não caberiam todos aqui. Então vou comentar sobre algumas coisas que eu gostaria de ter postado aqui nesse tempo, e já adianto que algumas delas foram motivo da minha falta com o blog.

A tal da crise dos 3 meses:
Para quem nunca ouviu falar eu vou resumir, para alguns estudiosos é só aos três meses que o bebê deixa de ser um "recém-nascido" e começa a de fato olhar o mundo, descobrir o seu lugar nele. Tem até a teoria da extero-gestação, que defende que nos três primeiros meses os bebês devem ser tratados como se ainda no útero estivessem. Por si só, fazer três meses é um marco, primeiro porque os maiores desenvolvimentos dos bebês são trimestrais (e as maiores crises também) e segundo porque pensando desde a concepção, aos três meses o bebê completa um ano de vida (No sentido biológico, ok? Não vamos nos apegar à legislação ou religião).  Daí então entram vários fatores de descobertas e de desenvolvimento que fazem com que, por volta dos três meses de idade, o bebê entre em crise e com isso mame mais, chore mais, acorde mais durante a noite, fique mais tempo acordado durante o dia, e isso demanda muita atenção e paciência dos pais (e no nosso caso aqui, das avós também). Enfim, não é que a crise existe mesmo? Não só existe como dura em média 15 dias, e aqui rolou legal, ainda mais para o ritmo tão tranquilo do Enzolícia. Ou seja, contribuiu para o meu chá de sumiço.

O meu primeiro dia das mães:
Dia das mães por aqui sempre foi marcante. Quer seja pela antiga tradição de ir ao Restaurante da Elvira em Colina, quer seja pela tradição um pouco mais recente de almoçar no Samaúma, e até mesmo pelo infeliz Dia das mães que minha mãe ficou internada na UTI. Esse ano a única tradição que foi criada foi a de passar esse dia finalmente como estrela principal, porque o resto todo foi muito diferente e por sinal, muito gostoso, com direito a dois presentes que eu nem esperava! E nem preciso falar que agora dou muito mais valor na minha mãe, né? Finalmente entendo o tal do "dia das mães é todo dia" com o peso que essa frase tem! Resumindo o dia foi delícia mesmo, e contribuiu um pouquiiiinho para o minha ausência.

Enzolícia fez 4 meses (07.06.2013):
Só queria mesmo compartilhar o fato, já conhecido de muita gente, que quatro é meu número da sorte. Não que eu acredite muito nessa de sorte, mas é um número com o qual eu simpatizo demais. E realmente é um mês encantador, não tem a crise chatinha dos 3 meses, e tem tanta descoberta, tanta interação. Ele olha para mim mais do que nunca, sorri para todo mundo mais do que nunca, pega as coisas, já faz uma certa bagunça gostosa. É, ele já cresceu e mudou tanto que a gente até se assusta às vezes.

Dia dos namorados:
Olha só, essa data comercial da mídia manipuladora (hahaha) também é uma ótima oportunidade para os papais e as mamães lembrarem que também são namorados, ok? Acho válido o romantismo sempre e não só em datas importantes, mas como toda boa moça criada a base de Cinderela adoro uma "data especial". Para quem não comemorou, ainda dá tempo (eu comemorei ontem), intime o marido-namorado-nãoseiquemévocê e tenha ao menos um momento de romantismo e carinho, garanto que vale a pena :)


Por fim para compensar o grande vazio do blog durante o mês de maio (e REcompensar quem leu esse post gigante), aí vai o vídeo da primeira gargalhada do Enzo, ainda aos 3 meses. A filmagem não está das melhores, mas foi a primeiríssima gargalhada dele e consegui capturar, então créditos pra mim!



Beijos e eu juro que agora voltei! :)


sexta-feira, 3 de maio de 2013

O tal do Quartenium-15

Desde que eu soube sobre esse possível vilão no banho do meu filho, comecei a pesquisar na internet sobre os verdadeiros riscos desse componente. Vamos começar do começo.
Quartenium-15 (dou Ctrl + V toda vez que cito esse nome aqui hahahaha) é um componente químico presente em vários produtos cosméticos para evitar a deterioração e contaminação, ou seja, preservar o produto. Há algum tempo, estudos apontaram que esse componente é um possível liberador de formaldeído, substância conhecida por ser cancerígena, além de frequentemente causar alergias. O que eu mais ouvi sobre o dito cujo é que está presente nos shampoos da marca Johnson's e todo aquele papo "Salvem seus bebês, os mantenham longe da J&J". Oh, santo sensacionalismo!
Vamos aos fatos, pelo que li e pesquisei, não há estudo conclusivo sobre o Q-15 que o relacione com o câncer, além do mais quantas coisas já ouvimos dizer que dá câncer? Em contra partida, vários estudos indicam a ligação entre o Q-15 e o formaldeído, então o prudente é mantermos nossos filhos longe dele, porque no mínimo ele é um alérgeno potente (mas vejam bem, alergias são visíveis e podemos trocar de produto ao menor sinal de uma).
Após todo esse blá-blá-blá, fui dar uma olhada nos produtos que tinha aqui em casa e... Surpresa! O shampoo Johnson's tão criticado não continha Q-15. Parece que a pressão popular para que eles tirassem o componente da fórmula surgiu efeito e nos lotes mais recentes já não se encontra mais o causador de intrigas.

Já no shampoo de camomila da Disney, o Q-15 está presente, mas como era justamente o shampoo que eu já estava usando no Enzo, eu continuei usando.
1º é só um frasco que tinha aqui e já estava aberto mesmo.
2º ele não apresentou nenhuma alergia.
3º não pretendo comprar mais da marca, nem de outra que use esse componente.
Por isso acho que a razoabilidade deve estar sempre presente, afinal, não adianta jogar fora um produto que contém o componente vilão da vez, sendo que diariamente nossos bebês são expostos a tantas outras químicas. Mas por óbvio, também não é preciso continuar comprando um produto que pode, ou não, ser prejudicial.
E se querem uma dica, um produto ótimo é o sabonete líquido da Natura que pode ser usado dos pés à cabeça, tem cheiro ótimo e é livre de Q-15! Foi o primeiro produtinho do Enzo (indicado por uma amiga da minha sogra) ótimo para os primeiros banhos, principalmente porque o fato de ser líquido e ter esse estilo de embalagem ajudam na falta de prática do começo.

No mais, meu conselho é ler muito, estar constantemente se atualizando sobre esses assuntos, e sempre prestar atenção aos rótulos dos produtos antes de comprá-los!

Obs: Todas as imagens nesse post foram retiradas do Google Imagens. 




sexta-feira, 26 de abril de 2013

Enfim 22

Ontem foi meu aniversário, o primeiro de muitos na companhia do Enzo e foi maravilhoso tê-lo ali. Com o passar dos anos os aniversários vão criando outras expectativas, os presentes diminuindo e as comemorações ficam cada vez mais modestas (há exceções, como por exemplo quem comemora 50 anos em grande estilo, mas enfim). Eu não esperava muito de um aniversário de 22 anos, mas eu não contava com o fato de que uma ilustre presença faria toda a diferença. É sério, depois que a gente aprende o que de fato é amor incondicional tudo muda por causa daquele pequeno ser. Obrigada Enzo por ter feito meu dia e todos os meus outros dias mais felizes!
E para ser mais feliz, nada melhor do que comer comida japonesa na presença de pessoas que amo muito (faltou gente!). E ainda ganhar presentinhos!
Aí vão as fotos da comemoração:


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